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Martin Scorsese Masterclass in Cannes

 

 

 

Cruel birds of dawn

Film
Film
Original Title (If different): 
Como são cruéis os pássaros da alvorada
Language: 
Portuguese
Other languages or subtitles: 
English
Production country: 
Brazil
Running time (In minutes): 
21
Theme: 
Art-house films
Category/Format: 
Short films
Student film: 
No
Poster: 
Poster - Cruel birds of dawn / Como são cruéis os pássaros da alvorada
Production year: 
May, 2015
Film Credits
About the Director: 

João is 32 years old, from Belo Horizonte, Brazil. Above all he's a cinephile. Has an unfinished masters in Brazilian Cinema, worked as a film critic for 8 years in several magazines and publications. Curated retrospectives for cultural centers and worked as a member of the selection committee for the International Short Film Festival of Belo Horizonte for the last 4 years. As a film editor, worked in 2 feature documentaries, a tv show and many short films. As a director, this is his first solo project. Beforehand, he wrote and co-directed a few projects.

Film director: 
João Toledo
Producer: 
Marcella Jacques
Screenplay: 
João Toledo
Editing: 
João Toledo
Film photographer: 
Bruno Risas
Sound: 
Gustavo Fioravante
Art Director: 
Tatiane Boaventura
Costume: 
Tatiane Boaventura
Decor: 
Tatiane Boaventra
Cast 1: 
Aruan Mattos
Cast 2: 
Andrés Schaffer
Film synopsis: 
<p>He wasn&#39;t there. Neither could he leave.</p>
Budget
Budget Range: 
Under $10 000
Actual Budget: 
$3.000
Technical infos
Technical infos
Original Film Format: 
HD
Format Ratio: 
2.35:1 - cinemascope
Film Sound: 
DTS
Video master available ?: 
Yes
Video Type: 
DCP
Festival Selection, Awards...
Festival selection, awards or citation already received and other comments... :
Already selected in a Festival?: 
Yes
Festival selections: 

19th Cine PE - short competition - may 2015
25th Cine Ceará - short competition - june 2015
43rd Gramado Film Festival - short competition - august 2015
38th Guarnicê Film Festival - short competition - august 2015
26th Curta Kinoforum - São Paulo International Short Film Festival - national program - august 2015
3rd FRAPA - short competition - august 2015
22nd Vitória Cine Video - experimental short competition - septembre 2015
17th FestCurtasBH - state competition - septembre 2015
17th Kinoarte Film Festival - short competition - septembre 2015 (Award for Best Cinematography)
10th Curta Canoa - short competition - october 2015
15th Goiânia Mostra Curtas - short competition - october 2015
2nd Mostra de Curtas de Presidente Prudente - main selection - november 2015
2nd Mostra o seu que eu mostro o meu - main selection - november 2015
7th Cine Congo - short competition - november 2015
25th Curta Cinema - Rio International Short Film Festival - short competition - november 2015
5th Aesthetica Short Film Festival - international competition - november 2015

Awards received: 
<p>17th Kinoarte Film Festival - short competition - september 2015 (Award for Best Cinematography)&nbsp;</p> <p>3rd FRAPA - short competition - august 2015 (Award for Best Title)</p>
Film reviews: 
<p>Cr&iacute;tica do curta &quot;Como s&atilde;o cru&eacute;is os p&aacute;ssaros da alvorada&quot; por Rodrigo S&aacute; &Agrave; sua maneira, um filme pode ser muitos filmes. Dada a n&atilde;o produ&ccedil;&atilde;o de uma impress&atilde;o geral que permita uma interpreta&ccedil;&atilde;o do sentido, o filme constr&oacute;i-se por meio de um processo de nega&ccedil;&atilde;o de s&iacute;ntese onde n&atilde;o se atribui aos elementos determina&ccedil;&otilde;es sem&acirc;nticas permanentes. Filmes que se utilizam desse procedimento fogem daquilo que comumente se espera de uma narrativa f&iacute;lmica. Em uma narrativa tradicional, a unidade do geral e do particular verifica-se sem media&ccedil;&otilde;es: sublinha-se o car&aacute;ter org&acirc;nico de tais obras. Nas obras inorg&acirc;nicas &ndash; nas quais conserva-se uma abertura em si mesma &ndash;, a unidade do geral e do particular n&atilde;o est&aacute; dada. A nega&ccedil;&atilde;o do sentido produz um choque no receptor, no momento em que esse percebe que apenas ele &eacute; capaz de produzir o momento de unidade da obra. A est&eacute;tica do choque &eacute; um procedimento para acabar com a iman&ecirc;ncia est&eacute;tica e conceder &agrave; obra um potencial de transforma&ccedil;&atilde;o do comportamento daquele que entra em contato com a ela. Como S&atilde;o Cru&eacute;is os P&aacute;ssaros da Alvaroda &eacute; constru&iacute;do sob essa inorganicidade estrutural. No entanto, n&atilde;o &eacute; apenas a forma do filme que assume esse aspecto. A pr&oacute;pria vida do personagem dialoga com essa aus&ecirc;ncia de um sentido fixo, fechado em si mesmo. Os acontecimentos do personagem parecem sempre palpebrear a vertigem dos seus abismos interiores. Forma e conte&uacute;do &ndash; ambos marcados pelo car&aacute;ter inorg&acirc;nico &ndash; fundem-se e promulgam uma narrativa que outorga ao pr&oacute;prio vazio uma capacidade explosiva. Tudo se passa como se o fogo pudesse surgir mesmo no v&aacute;cuo. Constru&iacute;do sob essa esfinge indeterminista, o filme de Jo&atilde;o Toledo desponta como um dos curtas mais promissores da Mostra Brasil. As indica&ccedil;&otilde;es do GPS no in&iacute;cio do filme j&aacute; indiciam o desnorteamento de uma busca fadada a nada encontrar, sen&atilde;o o vazio da pr&oacute;pria (in)exist&ecirc;ncia. Logo em seguida, a visualiza&ccedil;&atilde;o do personagem atr&aacute;s das grades da janela denunciam o aprisionamento pelo qual se dilacera a exist&ecirc;ncia do personagem. As primeiras informa&ccedil;&otilde;es verbais acerca dele s&atilde;o obtidas a partir da descri&ccedil;&atilde;o feita por aqueles que seriam seus pais adotivos. Esse modo de apresenta&ccedil;&atilde;o do personagem &eacute; muito significativa se pensarmos em algo que penetra muito profundamente, muito sutilmente em toda a trama da sociedade: uma impossibilidade de falar de si. O discurso do sujeito sobre si mesmo &eacute; invalidado em fun&ccedil;&atilde;o da mir&iacute;ade de institui&ccedil;&otilde;es que colonizam o discurso e det&eacute;m a verdade sobre eles. O filme, j&aacute; em seu come&ccedil;o, p&otilde;e em quest&atilde;o duas delas: a fam&iacute;lia e a psiquiatria. Ambas est&atilde;o instaladas no cerne da sociedade capitalista, constituindo-se, assim, como um dos seus principais aparelhos controladores. Neste ponto, &eacute; necess&aacute;rio lembrar que a sociedade capitalista p&otilde;e em a&ccedil;&atilde;o seus modelos hegem&ocirc;nicos de subjetividade, reproduzem e internalizam, com seus aparelho sociais de reprodu&ccedil;&atilde;o, um sistema de repress&atilde;o e limita&ccedil;&otilde;es que inviabiliza o discurso do sujeito. Uma nova gram&aacute;tica do ser nasceu com a psiquiatria e moldou de maneira decisiva a percep&ccedil;&atilde;o do sujeito contempor&acirc;neo, funcionando como uma pe&ccedil;a importante para a consolida&ccedil;&atilde;o dos modos de gest&atilde;o social do capitalismo. O personagem &ldquo;D&rdquo; &eacute; analisado, descrito, codificado por uma psiquiatria que acredita possuir a verdade quanto &agrave; loucura; quando, na realidade, &eacute; a loucura que possui a verdade sobre a psiquiatria. A fam&iacute;lia, por sua vez, opera uma reifica&ccedil;&atilde;o do indiv&iacute;duo ilustrada tanto nas ordens que lhe fizeram de pronto quanto no distanciamento inscrito na pr&oacute;pria fala do pai que, na presen&ccedil;a do filho, fala com a mulher utilizando o pronome da terceira pessoa, evidenciando as forma&ccedil;&otilde;es insulares desenvolvidas no seio da estrutura familiar. Aparentemente acostumado a esse tratamento, o filho chega ao caf&eacute; de costas, como se assim pudesse passar despercebido, sem a necessidade de escutar os pronunciamentos dos &ldquo;pais&rdquo;. Essa indetermina&ccedil;&atilde;o pessoal ter&aacute; como consequ&ecirc;ncia uma despossess&atilde;o de si mesmo, um esvaziamento do ser. O curta retrata essa decorr&ecirc;ncia quando o personagem, na presen&ccedil;a dos pais, desaparece subitamente, deixando &agrave; vista apenas um quadro composto por uma infinitude de formas geom&eacute;tricas sem conex&atilde;o entre si. A desconex&atilde;o das figuras do quadro simbolizam a pr&oacute;pria desconstru&ccedil;&atilde;o a qual o sujeito est&aacute; submetido na sociedade capitalista. A cena nos faz recordar Os Residentes (2010), outro filme da nova safra do cinema mineiro que guarda semelhan&ccedil;a formais com o curta em quest&atilde;o. A sequ&ecirc;ncia seguinte, al&eacute;m de contar com uma beleza pl&aacute;stica exuberante, acentua ainda mais esse vazio. A cena transcorre aparentando que as pessoas que andam de patins est&atilde;o deslizando sobre um nada flutuante. Destaca-se o plano-sequ&ecirc;ncia do travelling lateral executado com uma matem&aacute;tica dos movimentos bastante preciso. O espectador fica sob o estase da experi&ecirc;ncia do voyeurismo. Desde cedo, &eacute; poss&iacute;vel perceber que o filme configura seus protocolos de organiza&ccedil;&atilde;o de narrativa, planos, montagem, etc por interm&eacute;dio das disposi&ccedil;&otilde;es ps&iacute;quicas do personagem principal. O todo do filme &eacute; redefinido a partir do interior do sujeito. Em outras palavras: trata-se da constru&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie de dramaturgia subjetiva centrada na figura elementar do personagem principal, o &ldquo;D&rdquo;. Ao adotar essa estrat&eacute;gia, o filme constr&oacute;i sua diegese e mobiliza seu personagem cujas a&ccedil;&otilde;es organizam um tempo fora do comum e vari&aacute;vel em sua complexidade, mas mantendo uma conex&atilde;o particular com a experi&ecirc;ncia social, isto &eacute;, com a sociedade permeada pelas estrutura hegem&ocirc;nicas de constru&ccedil;&atilde;o de subjetividade. Buscando relacionar o filme ao contexto das produ&ccedil;&otilde;es nacionais, busquemos um fragmento do ensaio de Hernani Heffner, publicado na Cin&eacute;tica, intitulado &ldquo;Sem Futuro&rdquo;. Analisando o cinema brasileiro contempor&acirc;neo, o cr&iacute;tico e conservador da cinemateca do MAM-RJ escreveu: &ldquo;N&atilde;o interessa mais, por&eacute;m, a den&uacute;ncia da opress&atilde;o pol&iacute;tico-econ&ocirc;mica, do colonialismo, do autoritarismo, por exemplo. O eixo desloca-se da luta coletiva para a afirma&ccedil;&atilde;o individual pelo desejo, pela sexualidade, pela criatividade.&rdquo; A partir dessa conceitua&ccedil;&atilde;o, &eacute; facilmente assinal&aacute;vel que o filme de Jo&atilde;o Toledo, &agrave; sua maneira, se insere nessa tradi&ccedil;&atilde;o desse &ldquo;Nov&iacute;ssimo Cinema Brasileiro&rdquo; Em seus desvelamentos, o curta assinala um conjunto de situa&ccedil;&otilde;es marcadas por uma repetitividade do gesto. O bonequinho do banheiro que executa um movimento eternamente igual, o telefone que toca indefinidamente, a chamada que ningu&eacute;m atende, a bola de t&ecirc;nis que salta de um lado para o outro, as cigarras que entoam exaustivamente suas cantigas noturnas, o carro que insiste em n&atilde;o funcionar, as paisagens da cidade que se repetem avenidamente, o cabelo que teima em n&atilde;o obedecer ao movimento do pentear. A aus&ecirc;ncia de sentido acentua a inefic&aacute;cia dos gestos, t&atilde;o sem solidez como a pr&oacute;pria materialidade do vazio. Tudo se passa como se a vida houvesse de ser repetida sempre a mesma assim como a piada dos mineirinhos contada v&aacute;rias vezes durante o filme. No limite, o ato mais rebelde parece consistir em contar uma piada at&eacute; pulverizar a imagina&ccedil;&atilde;o. Numa cena fat&iacute;dica, um amigo liga para &ldquo;D&rdquo; convidando-o para sair e ele responde mecanicamente: &ldquo;n&atilde;o, n&atilde;o d&aacute;, tenho que trabalhar, n&atilde;o rola, n&atilde;o d&aacute;, n&atilde;o, n&atilde;o, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o d&aacute;, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o d&aacute;, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola, n&atilde;o rola&rdquo;. A reitera&ccedil;&atilde;o da fala &eacute; consoante ao mesmo ritmo de trabalho, atividade essa que impede-o de sair. O trabalho, enquanto atividade produtiva, requer uma uniformidade e repeti&ccedil;&atilde;o extenuante dos gestos. A rela&ccedil;&atilde;o profunda entre os regimes sociais de trabalho e a constru&ccedil;&atilde;o da subjetividade individual permite-nos compreender a associa&ccedil;&atilde;o entre trabalho e a repeti&ccedil;&atilde;o da fala. A institui&ccedil;&atilde;o trabalho funciona como mais um elemento definidor do sujeito e, por consequ&ecirc;ncia, de seus sofrimentos ps&iacute;quicos. A inadequa&ccedil;&atilde;o ao mundo do personagem &eacute; semelhante a do peixe que navega nas &aacute;guas de uma privada, impedindo que o personagem urine, ainda que um mict&oacute;rio esteja posicionado ao seu lado. At&eacute; mesmo o estado orgi&aacute;tico da festa em que ele est&aacute; n&atilde;o &eacute; capaz de retir&aacute;-lo de sua indiferen&ccedil;a. A vida &eacute; revestida de uma inoper&acirc;ncia como a fila de bebedor paralisada pela lentid&atilde;o do personagem em beber &aacute;gua. O final do filme permanece em aberto. O eclipse das circunst&acirc;ncias &ndash; deambula&ccedil;&atilde;o noturna e tanque de gasolina vazio &ndash; levam para um quarto de motel o personagem e um gal&atilde;o de gasolina. N&atilde;o se chega a saber o que aconteceu. No entanto, tal indefini&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; nada mais que uma redund&acirc;ncia. Afinal, o que &eacute; uma morte para quem parece j&aacute; estar morto h&aacute; muito tempo?</p>
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